Nesrine – Performance com fogo no Sarau do Céu Azul 2015
Vídeo post by carolnesrine on julho 7, 2015
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Standard post by carolnesrine on junho 29, 2015
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Vídeo post by carolnesrine on junho 15, 2015
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A concha Aqui, temos apenas duas opções para se ter uma concha: mergulhar fundo no mar e encontrar a sua ou ir a uma loja de conveniências e se ofertar em uma prateleira. Ah, pode-se roubar de alguém, mas não é o caso, né?! A loja de conveniências fica ali, bem pertinho. É bonita por fora, para atrair os clientes, e oferece conchas de todos os tipos. Seu intuito é satisfazer o maior número de pessoas possível. Para isso, adquire sua mercadoria sempre em larga escala, porque assim consegue um bom preço de compra e pode oferecer um preço competitivo para seus clientes. Boa oferta é sinônimo de clientela feliz e portanto sucesso de vendas garantido. Já o mar… Ah o mar… Fica lá longe… Primeiro é preciso dar um jeito de chegar até ele. E ele é “aquela coisa”: azul, ou verde, ou cinza… Depende do dia. Água gelada. Salgada… Lá nenhuma concha é igual a outra. E não existe prateleira ou produção em escala. Na beira, já encontramos algumas delas, mas sabemos que da beira até o fundo existem muitas, muitas outras. Pode escolher ficar com uma dessas da beira, mas terá que conviver com isso. E se quiser ver as que estão mais para o fundo, e mais para o fundo, vai ter que tomar a decisão de mergulhar. Além do frio, do sal e da instabilidade, ainda teremos que prender o ar. Cinco minutos de respiração em cada hora de apneia, ou outra proporção. Cada um vai ter que descobrir do que é capaz ou do que está disposto. Vai ter que abrir os olhos debaixo d’água. No sal… E afundar. Você pode dar a sorte de mergulhar num mar cristalino e já enxergá-las lá de cima. Mas mesmo assim, se escolher alguma de lá, terá que afundar para pegá-la. Ou se der sorte, vai mergulhar num mar turvo e ter que tatear o fundo… Voltar, respirar e afundar. Molhar, olhar, aprofundar, repetir, tentar… Talvez leve um dia. Talvez leve uma vida. Talvez, se tiver sorte, nunca encontre a sua. Mas, se tiver sorte, talvez a encontre e volte para casa com ela. Aconteça o que acontecer, no caso de voltar para casa com ela, poderá pendurá-la na parede e, sempre que passar por lá, olhá-la. Outros também poderão. Talvez as próximas gerações… É para isso que servem as conchas. Para pendurá-las na parede, e, por vez ou outra, olhá-las. Nesrine]]>
Standard post by carolnesrine on maio 21, 2015
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Standard post by carolnesrine on maio 15, 2015
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Vídeo post by carolnesrine on maio 11, 2015
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Standard post by carolnesrine on abril 17, 2015
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Tenho preferido o humor histérico daquilo que não se pode conter ao humor estéril do que já não está contido. Agradam-me os loucos, tão poucos, já roucos de gritar o que a palavra não dá conta de contar. Deixe que urrem, que uivem, sussurrem, tal como a concha sussurra seu mar. E que suspirem, delirem, se atirem, sejam tempestade a se derramar. E a esse mundo, de vida tão ávido, a onda dos loucos ainda há de inundar! E a esse mundo, de sonhos tão árido, a onda dos loucos ainda há de irrigar! Tenho preferido o mar histérico que transborda da alma à alma estéril que impõe bordas ao mar. Olívia Zarpellon]]>
Vídeo post by carolnesrine on abril 8, 2015
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Vídeo post by carolnesrine on março 27, 2015
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