Paraofemininodoxo

Standard post by carolnesrine on março 24, 2015
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Paraofemininodoxo 1 Paraofemininodoxo é O resgate do que se abandonou sem piedade. É a querência da Deusa desde que não tenha tetas caídas. É a busca pela humanidade vestindo metros e metros de strass. É fazer o bem por caminhos tortos. É doar-se desde que muito bem paga. É sempre sorrir, mesmo quando se enoja. Correr para a liberdade com tudo sob controle! É ter uma graça de energia oca. É querer ser mãe sem querer as marcas. É ter dó e pena e não querer ser cruel. É fantasiar o inimigo de Amiga. É querer acumular sabedoria e esconder as rugas. É dar afeto a quem se quer negociar. É propor negócios a quem quer parecer amar. É o preconceito Na canção de ninar. “É roubar e não poder carregar.” Paraofemininodoxo É, sem o coração, dizer gostar. É sem Deus na oração, pregar. É sem humanidade, humanizar. E sem sabedoria, ensinar. Para o ego agradar, à frente da outra ficar, a competição ganhar, rimar só por rimar e deixar a vida vazia Passar. Nesrine B. ]]>

Enfeitando o pavão

Standard post by carolnesrine on março 13, 2015
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Enfeitando o pavão1 Enfeitando o pavão De onde será que vem tal expressão? Talvez de uma manobra antiga Que tenta driblar nossos olhos e nosso coração. Mas por que será preciso Enfeitar um animal já tão lindo? Por que será preciso Dar à dança (que é do ventre e não nossa!) Outro sentido? Lendas místicas, auto-ajuda, terapia e Tudo (claro!) com muito “amor” e “sorrisos”. Meu coração sangra ao ver. Minha alma pede abrigo. E a dança que já não é mais do ventre É passada com outro sentido. Por que será preciso? Ela já vem adornada com muita sutilezas. E são essas sutilezas que nos trazem tantos benefícios. Ela é muito antiga. E, dessa época, Sem tantos registros. Por que criar uma história para ela? Por que ensinar o que nunca sequer foi dito? Por que será preciso Enfeitar o pavão, um animal já tão lindo? Se é por causa da coroa, não sei… Só sei que continuo com poucos ao meu lado, Mas com alegria do meu caminho. Nesrine]]>

Registo da antropóloga Paola Klug, por Rui Sá

Standard post by carolnesrine on fevereiro 26, 2015
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