Arte, mudanças e movimento
Imagem post by carolnesrine on junho 2, 2014
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Standard post by carolnesrine on maio 30, 2014
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O Encantamento O encantamento é parte realidade e parte ilusão. Nos contos antigos era feito por uma poção, uma varinha mágica, por palavras poderosas ou um feitiço. Hoje, o encantamento pode ser feito por uma música, uma dança uma comida e por tudo que desperte em nós um estado inexplicável e bom: pelinhos arrepiados, boca aberta, dormência, estagnação… uma sensação de magia. Para uma bailarina, encantar o seu público é algo inexplicavelmente prazeroso. O encantamento acontece nos detalhes: a cor do figurino, o seu brilho, o perfume no ar deixado pelo véu, o sorriso recebido, os olhares, a música… Aos poucos as pessoas vão sendo envolvidas e nem sentem o tempo passar. Por alguns segundos, todos esquecem de todo o restante do mundo ou vão para um lugar guardado delicadamente em suas lembranças. O encantamento é quase uma mágica. Mas tão importante quanto encantar é deixar encantar-se. Você se lembra da última vez que foi profundamente tomado por essa sensação? Crianças possuem o dom de encantar-se. Porém, conforme vamos crescendo, vamos perdendo essa dádiva. Nossas experiências de vida nos fazem desenvolver uma couraça dura e cinzenta que não nos deixa mais enxergar todas as cores que existem. Não nos deixa mais sentir todas as sensações que somos capazes. A parte da ilusão começa a ser questionada pela nossa razão e tudo parece não mais fazer sentido. Quando assistimos a uma apresentação de dança, a busca pela técnica da bailarina e a comparação começam a ser mais importante do que deixar contagiar-se por ela. Começamos a procurar sentido em todas as coisas da vida… Grande equivoco. Algumas coisas não fazem sentido e nunca farão. Elas apenas são. Então, cultivar a arte de se deixar encantar pode ser o caminho para tornar-se mais feliz. Encontrar o equilíbrio de aprender com as experiências negativas de vida, mas não deixa-las definir quem e como você é, pode ser um trunfo para as cores voltarem a serem mais vivas. Para a vida voltar a valer a pena. Para voltar a enxergar o quanto seu trabalho e o quanto o seu esforço são importantes para todos. Para a dança continuar a nos realizar. “Eu tinha uns seis anos e estava na janela de minha casa quando ouvi os batuques. Era uma batida ritmada, seca e forte, que rapidinho fez meus pés se mexerem até a rua. A dança do boi é hipnotizante… Naquele momento, eu me apaixonei pelos bois e pela arte da minha terra. E foi naquele dia que comecei a seguir o caminha da arte popular. Hoje, o grupo de teatro se confunde com a história da cultura da nossa região…sempre tentando manter vivo o encantamento da criança que viu pela primeira vez um boi dançar.” Crispim. Dizem que todos nós temos uma criança em nosso interior. Às vezes ela só está esquecida. Adormecida. Busque o que a faz feliz. O que a deixa plena. Permita-se encantar. E depois, encante. Nesrine Bellydance Gostaria de contratar uma palestra/debate comigo sobre esse ou outros textos? Mande um e-mail para [email protected] e solicite informações! Palestra/debate disponível para grupos ou no formato de aulas individuais. É preciso cuidar do caminho que trilhamos não somente aprimorando a dança, mas também cuidando das nossas escolhas e desenvolvendo nosso senso crítico.]]>
Imagem post by carolnesrine on maio 29, 2014
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Imagem post by carolnesrine on maio 28, 2014
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Standard post by carolnesrine on maio 27, 2014
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O Sabotador Se ela, a dançarina interior, pode nos dar a alegria de despertar dentro de nós, podemos também, infelizmente, em algum momento despertá-lo: o Sabotador. Temos sonhos, desejos, anseios, objetivos… Em muitos momentos me pergunto por que às vezes é tão difícil levantar e fazer aquilo que gosto tanto? Por que muitas vezes é tão difícil levantar da cama e ir em busca do que queremos? Por que, às vezes, nos privamos das coisas que nos realizam? Vamos nos afastando de costumes que nos traziam felicidade, preguiça de fazer coisas que gostávamos tanto, mil desculpas para os outros e para si mesma… Um comportamento que é difícil de entender e de explicar, mas que nos afeta negativamente quando somos tomados intensamente por ele. Sabotamos nossas idas às aulas, desânimo ou baixa auto-estima antes de uma apresentação, medos extremos de tentar algo novo, de tentar uma música nova, de apresentar-se… às vezes até existe a empolgação inicial, mas de repente, pensamentos ruins nos fazem desacreditar na nossa capacidade e então desanimamos… Essas situações podem acontecer de várias formas em nossa vida. Seria uma pena deixá-lo prosseguir. Um dos assuntos que ele pode interferir é também muito delicado para as mulheres… a forma física… A mudança da forma física, aumento ou perda brusca de peso ou o abandono de exercícios, podem estar associados com essa conduta de tirar-se de cena sem que o real motivo seja percebido. Outra forma é o excesso de pensamentos negativos ou depreciativos de si mesma, que tomam conta da nossa cabeça no nosso dia a dia e principalmente nos momentos importantes em que estamos desenvolvendo algo em que acreditamos ou gostamos. Ele pode despertar e aparecer de muitas formas…pode nos fazer acreditar que somos incapazes, pode nos tirar de cena…ele pode ser destruidor. Então, precisamos cultivar as coisas que gostamos e que nos fazem bem. Refletir sobre seu tempo e buscar o autoconhecimento é importante para enxergarmos o que realmente gostamos e o que nos faz feliz. Separar momentos da nossa rotina para realizarmos atividades que nos tragam prazer é fundamental. Seja responsável com a sua rotina, mas de maneira que não seja displicente com suas alegrias, anseios e desejos. Faça as suas escolhas também a seu favor. Muitas coisas que acontecem em nossas vidas não são exatamente como gostaríamos. Fatores, circunstâncias, impulsos podem nos levar a dizer sim, quando queremos dizer não. Ou vice e versa. Podem nos levar a acreditar em coisas que não são nossa verdade e podem fazer com que deixemos de fazer coisas que gostamos. Mas os acontecimentos não podem ser mais fortes do que nossa vontade de viver livres e realizadas assim como é o direito de todos. Talvez não seja possível, às vezes nem saudável, nos desfazermos do sabotador, mas podemos controlar a altura de sua voz. Permita-se. Descubra-se. Cada uma de nós é responsável por construir a sua história. Mais ninguém. Lembre-se sempre disso e trabalhe para que a história escrita por você te traga as coisas que te façam plena. Nesrine Bellydance Para complementar a leitura acesse aqui e leia “O despertar da Dançarina Interior”]]>
Imagem post by carolnesrine on maio 22, 2014
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Vídeo post by carolnesrine on maio 21, 2014
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