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Por que fazer Dança do Ventre?

Standard post by carolnesrine on maio 13, 2014
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Por que fazer dança do ventre

Por que fazer Dança do Ventre?

Seja lá qual for o motivo, faça!

Já foram listados inúmeros benefícios que essa dança traz, mas o melhor de todos é que ela trará para você aquilo que você precisa.

Algumas pessoas começam a fazer dança do ventre por hobby, outras por terem interesse pela cultura árabe, porque precisam de exercícios físicos, outras porque viram na novela e assim por diante.

Não importa o motivo inicial. Ela fará bem.

Vou falar sobre essa dança especificamente, pois é a que conheço a fundo.

É estranho falar, mas paradoxalmente a dança do ventre transita entre uma técnica muito sofisticada e uma liberdade intensa.

Liberdade tamanha que não exige nenhum pré-requisito para praticá-la. Você só precisa se dispor.

Não é preciso começar numa idade certa, não é preciso ter muito tempo, não é preciso um tipo físico específico. Podemos adaptá-la às limitações físicas, estéticas e intelectuais de cada um e ainda encontramos escolas e professores de vários estilos,com os quais um deles, com certeza, você se identificará.

Talvez por isso, quando uma pessoa faz a primeira aula, ela volta na segunda e não para mais.

Pode haver algumas pausas, mudanças na vida, mas sempre retorna.

Claro que não é uma regra, mas a experiência nos mostra que se trata da maioria.

A aula é dada de maneira técnica, mas esses movimentos são um convite a um mergulho interior.

Aos poucos, o corpo vai sendo aceito, a consciência corporal aumenta, aumenta também a consciência do seu espaço o do espaço do outro. Muda-se o olhar, o toque, o respeito pelo corpo, o contato dos pés com o chão, a maneira de alinhar a coluna.

Quem vivia curvada, agora está mais alta. Quem não gostava da própria imagem agora começa a desconfiar que gosta do que vê.

Inicia-se um processo de desconfiar se todas as crenças, que nos impõem, são realmente verdade.

A cada aula uma descoberta. Sem pressa, sem pressão.

Ouvindo músicas alegres, aproveitando o bem estar que a liberação de serotonina nos proporciona ao fazer exercícios, rindo dos próprios erros, desafiando os próprios limites.

O fim da aula chega e fica o gostinho de quero mais para a próxima.

Passam-se semanas, meses e anos….

Não sabemos como nem porque, mas sabemos que somos melhores do que éramos ontem.

Faça dança do ventre. Não importa o motivo. Ela fará bem.

Nesrine Bellydance English:  Why to take belly dancing classes? It does not matter the reason, just take it! It has been listed uncountable benefits brought by this kind of dance; however, the best of all benefits is that it is going to bring you whatever you need. Some people start taking belly dancing classes as a hobby, other people do it because of Arabic culture interest, because of physical exerciseneeds, others than the last start taking classes because they have seen on soap opera and so on. The initial reason to take it does not matter. This practice is going to bring good results for you. Down here, I am going to talk more specifically about this type of dancing, which I have a deep expertise. It is weird to think about, but paradoxically, belly dance considers since sophisticated technique to an intense freedom. Such freedom does not require any prerequisites to practice it.You only need to be committed to it. You do not need to start in a specific age, do not need to have much time, do not need a specific body type.We can adapt this dance to any physical or esthetical limitation, toany intellectual disability and you can still find schools and teachers that practice different styles of belly dance, thus among them I am sure that you will find somewhere or someone that you will be definitely able to identify yourself with. Maybe due to the reasons above, when a person does her/his first class, she/he comes back for the second class then will never stop it. Pauses and life changes may happen, however the person always return to the classes. Of course, the explanation above is not a rule, but my experience shows me that it happens with the most part of the students. The class is the technical part, but the movements are invitations to a deep dive into yourself. Slowly, body has been accepted, body awareness increases, and awareness about your spaceand other people space also increases.Touch, body respect, and the feet contacton the floor, the way to align your back change. Who was always bowed, now has an elongated body. Who did not like the own image, now starts changing your beliefs. A process to distrust in common beliefs starts. Each class is a discovery. No hurry, no pressure. Listening to happy songs, enjoying the welfare of serotonins’ releases during the exercises, laughing on own mistakes, challenging the own limits. The end of class comes and you still want to have a little bit more, this motivates you for the next class. Weeks, months, years go by. We do not know how or even why, but we know that we feel better today than yesterday. Take belly-dancing classes. It does not matter the reason.It will be wonderful. Nesrine Bellydance Traduzido por: Gra]]>

Expressão e técnica. A dualidade.

Standard post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Expressão e técnica. A dualidade.

Sabemos que expressão e técnica são dois quesitos importantes que compõem uma apresentação de dança do ventre.

Mas, até onde elas realmente importam? Uma é mais importante que a outra?

Cabe aqui grandes reflexões… Então, aí vai uma delas.

Assistir a uma dança que gostamos é realmente uma experiência incrível. Nos causa grandes emoções.

Já assistiu a uma apresentação cuja expressão era intensa, mas havia apenas uma pobre técnica e adorou mesmo assim? Eu já.

E a uma dança puramente técnica e seus olhos brilharam? Também já.

Discutir isso é como discutir o sexo dos anjos…rsrsrsrs…

A dança vem como um instrumento da arte e a arte é feita para nos atingir.

Não necessariamente de maneira positiva.

Ela nos atinge de acordo com nossa bagagem, nossas questões e nosso conteúdo.

O problema é quando ela não atinge. Tudo é tão fraco que não comunica, não expressa, não acontece.

Essa seria a não arte. O equivoco. A ausência da dança.

A técnica e a expressão da dança do ventre são infinitamente discutidas e discutíveis, difícil chegar a um consenso. Difícil avaliar e definir uma ou algumas possibilidades corretas apenas.

Na técnica, por exemplo, temos como referência grandes bailarinas antigas, mas as bailarinas referência da atualidade fazem tantas coisas diferentes… até onde podemos mudar? Até onde?  Até onde a mudança é estilo e a partir de onde ela se torna desvio, excesso, erro?

Já ouviu alguém categoricamente dizer que alguma coisa é proibida, que não pode ser feita e anos depois ver grandes bailarinas adotarem a tal coisa e ela dar certo?

São exemplos da flexibilidade da técnica. E não estamos falando de preguiça! Falta de estudo! Vejam que só citei exemplos grandiosos.

E na expressão que temos o contato com universo cultural da dança (países árabes), o universo cultural no local onde ela vai ser apresentada (no nosso caso o Brasil) e o universo interior da bailarina (o conteúdo). Tudo, tudo num turbilhão dentro da mesma pessoa.

O que é certo expressar? Como expressar?

Como boa estudiosa, tenho também como inspiração grades bailarinas egípcias atuais. Já experimentou mostrá-las a uma aluna no início do aprendizado?

A maioria costuma não gostar… na verdade a maioria fica chocada!E me perguntam com um certo medo: é isso que vou aprender?

A expressão, que comentam em outros países faltar a nós bailarinas brasileiras, não é compreendida pelo nosso público aqui no Brasil. Costumam achar exagerado! Estranho! Drama demais! Em outros lugares é o mínimo esperado.

Esse é um exemplo de dança, considerada de referência, e que não funcionam aqui para o nosso público não ligado à dança.

Já reparou que ao longo dos nossos estudos mudamos o quanto gostamos das coisas?

Já fez aula com algum acessório que não gostava e ele acabou se tornando um de seus favoritos? E música? E algum passo?

Quantas mudanças! Quanto movimento!

A arte nos muda e muda tudo ao nosso redor.

Talvez essa dualidade deva existir para nos deixar inquietas. Em movimento. Dançando.

A arte nos muda e muda tudo ao nosso redor.

Quantas mudanças! Quanto movimento!

Já reparou que ao longo dos nossos estudos mudamos o quanto gostamos das coisas?

Já fez aula com algum acessório que não gostava e ele acabou se tornando um de seus favoritos? E música? E algum passo?

Talvez as dúvidas devam existir para nos deixar inquietas. Em movimento. Dançando.

Nesrine Bellydance

English: Expression and Technique. Duality.

We know that expression and technique are two important requirements in a belly dancing presentation. However, how important are they? Is one more important than the other?

Therefore, at this point,  it is meaningful to consider some thoughts about… Then, let us start the first one.

To watch a belly dancing presentation that we liked is really an amazing experience. It brings us emotions. Have you ever watched a presentation, which had an intense expression, but poor technique and loved it anyway? Yeap!I have.How about watching an extremely technical presentation and having stars on your eyes? I already have. To discuss about it is the same to discuss about how many angels can stand on the head of a pin … lol …

Belly dance is an art instrument. Art exists to influence us, not necessarily in a good way.It influences us according to our personal baggage, our doubts and our personal experiences.The problem is when it does not influence us.Every presentation aspect is so weak, with no communication, with no expression and then magic does not happen. Thus, this would not be art, but a mistake,absence of dance.

Belly dancing technique and expression are infinitely discussed and discussable. It is hard to have a consensus. It is hard to evaluate and to define one or more correct possibilities.

Regarding technique, we have as reference former dancers, but current dancers do so many different things … How far can we go? How far? How far changing is synonym of style and beyond where is it a deviation, excess,mistake?

Have you ever listened somebody categorically saying that something is forbidden and cannot be done, and after some years important dancers are doing exactly the same with a great success? They are examples of technical flexibility. We are not talking about laziness! Lack of study! See, just some examples.

Concerning dancing expression, we can be in contact with the cultural dancing universe (Arabian countries), with the local cultural universe where the dance will be presented (this case, Brazil) and with the dancer personal universe (the content). Everything, every detail done by and considered by the same person.

What is the right thing to express? How to express?

As a good scholar, I have as inspiration current important Egyptian dancers. Have you ever tried to show them to beginning students? The most part of them use do not like these references … in fact, they get impressed, choked! Thus, they ask me in a fearful way: “Is this what I am going to learn?”

Foreigners say that Brazilian dancers do not have dancing expression, however Brazilian audience does not understand what kind of expression is this. Our audience uses to think it exaggerated! Weird! Too much drama! Meanwhile, in other countries this dancing expression is the least expected. Therefore, this consideration is one example about how reference can be different from one country to the other regarding audience.

Have you ever realized how our opinion has changed about things that we used to like during the years? Have you ever taken class with an accessory that you did not like, but at the end, you changed your mind?  How about a song? How about a dancing step? So many changes!

Art changes our mind and everything around us. Maybe this duality must exist to let us uncomfortable; moving; dancing.

Nesrine Bellydance

Traduzido por: Gra Texto publicado na Central Dança Do Ventre em 2013. Acesse o link para ler o artigo e oo vídeos ilustrativos. www.centraldancadoventre.com.br/artigos/1603-expressao-e-tecnica-a-dualidade]]>

Inspire-se

Standard post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Inspire-se 1 Inspire-se Assista ao pôr do sol. Ou ao nascer. Ou apenas pare e olhe para ele. Pode ser para o horizonte também. Se conseguir… Espreguice-se. Sorria. E, se puder, gargalhe bem alto. Não espere por motivos. Feche os olhos e repare os aromas. Sente com a coluna ereta. Ouça suas músicas favoritas. Quanto mais músicas melhor. Faça sua comida preferida e sinta-se salivando antes de saboreá-la. Depois, permita-se experimentar novos sabores. Permita-se. Dance escondido. Como quiser. Deixe que seu corpo te leve e não se importe com mais nada. Assista a um DVD de show. Sente-se na sua cadeira favorita. Diga sem parar todos os seus sonhos em voz alta. Cochile um pouquinho. Ame. Preste atenção em sua respiração. Pode ser também em uma parte do seu corpo. Apenas pare e preste atenção. Beba um copo d´água. Leia um bom livro. Um bom livro é aquele que você gosta. Pode ser uma revista. Ou um site. Fique com você mesma. E depois, entregue-se para quem ou o quê você gosta. Entregue-se. Fale com pessoas que te façam sentir-se bem. Assista a um bom filme. O bom filme também é aquele que você gosta. Agradeça. Do fundo do coração. Depois ouça. Ouça o que vem para você. Ouça as suas ideias. Faça. Acolha suas derrotas e sucessos. Reflita. Veja imagens que te agradam. Várias delas. Aplique você aquela última peça de bordado que faltava ou que caiu. Caminhe descalço. Esteja presente. Viva o presente. Nesrine Bellydance]]>

Desafios

Imagem post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Roda de Mulheres

Standard post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Roda de mulheres 1

Mulher, Ouça seu coração, e depois diga o que ouviu numa roda de mulheres. Durante séculos nos deixamos confundir. Alimentamos sentimentos ruins, acreditamos em coisas que não sentíamos e, por tudo isso, nutrimos uma sensação constante de estarmos sob ameaça. A competição, inveja e insegurança são fruto disso. Mas é numa roda de mulheres que resgatamos nossas origens no feminino e nossa essência pessoal. É lá que nos identificamos umas com as outras e nos admiramos, pois, sentimos o quanto todas somos grandiosas e gratas pela vida. Então, tomadas por uma sensação de plenitude, percebemos que não precisamos mais de defesas. Permita-se o resgate. Entregue-se. O medo não nos pertence.

Nesrine Bellydance]]>