Registo da antropóloga Paola Klug, por Rui Sá
Standard post by carolnesrine on fevereiro 26, 2015
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Standard post by carolnesrine on fevereiro 26, 2015
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Standard post by carolnesrine on julho 10, 2014
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Ainda não é possível… Ainda não é possível a gargalhada alta que mostra todos os dentes. Ainda não é possível relaxar nem esquecer. Ainda não é possível abrir as asas e alçar o voo da plenitude, nem da dignidade. Enquanto houver uma mulher nesse mundo apedrejada, Pedras grandes, pequenas, invisíveis… Enquanto tantas ainda forem tratadas desumanamente, de maneira ignorante, indignamente ou brutalmente, Não será possível a plenitude nem o descanso. A cada pedra que voa no ar em sua direção, Todos os outros olhares femininos deixam de brilhar um pouquinho. Todas as outras perdem um pouquinho de sua paz. Retraem-se… Choram… Muitas vezes sem nem saber o porquê. Ainda não é possível relaxar. Nem deixar os cabelos balançar ao vento. Anda não é possível ser totalmente mulher. Quando o fazemos, até parece que estamos cometendo um erro. O que me afaga o coração é que sei que a cada passo que dou contra a “maré” aqui, nem sei se posso nomear tal fato antinatural com o nome de um dos milagres da natureza…, sei que faz acender um pontinho de luz por lá. Lá ou cá. Contra a crueldade e ignorância, a grande mágica da vida. A ligação. Poucas mágicas são tão verdadeiras. Mas o sofrimentos acontecido não some. E todas nós compartilhamos as cicatrizes. Ser o feminino é também carregar cicatrizes. Nesrine B.]]>
Standard post by carolnesrine on junho 23, 2014
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A melhor parte de ser mulher… A melhor parte de ser mulher é poder ganhar flores, poder expor as fragilidades e poder chorar. É poder usar maquiagem, comprar sapatos e bolsas tanto quanto o cartão conseguir pagar. É acolher os amados, cozinhar para os queridos e ouvir quando precisarem falar. A melhor parte de ser mulher é poder gostar de si mesma, É ter muitas opções de roupas: calças, saias,saias longas, saiotes, blusas de alcinhas.. É poder conhecer todas as matizes da sua cor favorita, É pedir ajuda quando precisar, principalmente quando não se conhece o caminho… A melhor parte de ser mulher é a de ser atraente, compreensiva, suave, pacífica e sonhadora ao mesmo tempo que se é guerreira, trabalhadora, reta e objetiva. A melhor parte de ser mulher é poder mudar de acordo com as fases da lua, ou as fases dos nossos ciclos. Ser mulher é cumprir ciclos. A melhor parte de se passar por ciclos é a de poder ter uma nova chance a cada recomeço, É a de poder fazer melhor do que da última vez e ser melhor também. É poder não ser previsível ou já saber o fim da história logo no começo. A melhor parte de ser mulher é poder se encher do feminino que embeleza, acalma, que da a vida, que excita e que compreende. É poder dar a vida e se dedicar a ela para sempre. É poder calar quando todos estão gritando. É poder sonhar mesmo se todos estão agredindo. A melhor parte de ser mulher é poder expressar todas as suas contradições e ser única. Nesrine Bellydance “Qual a melhor parte se ser mulher?”, a pedido da Central Dança Do Ventre. Uma homenagem do site ao dia internacional das mulheres 2014.]]>
Standard post by carolnesrine on junho 8, 2014
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Calcinhas e calcinhas A calcinha, sem dúvidas, é uma das peças do vestuário que quando é vista fora do contexto da intimidade dá o que falar. Poucas peças dos vestuário incomoda tanto assim quem as vê. Então, falemos dela! Lembra-se de alguma vez que foi a uma apresentação de dança e viu a calcinha da bailarina? Já passou por isso? Vou te falar que já vi várias!! Você se incomodou? Soube de alguém que se incomodou? É sabido que, desde o início de nosso aprendizado, para nos protegermos de situações constrangedoras, é bom seguirmos algumas regrinhas de etiqueta como: alfinetar todo o figurino antes de uma apresentação, cuidar da nossa toalete, tomar o cuidado de prestar atenção no modelo do figurino que está usando para adaptar sua dança para que não fique descomposta, cobrir-se com uma abay/véu/capa quando estiver fora de cena e assim por diante. Mas e quando algum pequeno descuido acontece e escapa uma calcinha? Pode ser sobre o cinturão, pode ser apenas a etiqueta aparecendo e também a grande vilã: a calcinha que aparece por entre as fendas da saia! Ah não!! rsrsrs… Brincadeira a parte, eu gostaria de sugerir que pensássemos um pouquinho sobre a real importância de termos visto uma calcinha repentina durante uma apresentação de dança: será que vale a pena não apreciar mais a apresentação por causa disso? Será que foi tanto descuido assim que posso chegar ao ponto de julgar a bailarina descuidada ou desmazelada? Será que é um descuido que posso relevar? Será que foi tão horrível assim? Merece perder ponto no concurso? Cada um tem sua opinião e seus limites e não devemos discutir isso. O importante é você conhecê-los. Se realmente te incomoda, ok, e se nem dá bola, ok também. O fato é que esse tipo de acontecimento não pode ser o suficiente para desmoralizar ou acabar com a apresentação de uma boa bailarina. Na minha opinião, existem calcinhas e calcinhas… Existe uma certa facilidade de aparecer descuidadamente um calcinha de repente, mas para mim isso não é um problema. Acho bem comum até. Fendas profundas, bojos bem pequenos, corpos bem à mostra e saias que são vulneráveis a esse risco não me constrangem. A intenção da bailarina de mostrar seu corpo não me constrange. O acaso mostrando uma coisa que era para estar escondida também não. Me incomoda muito mais quando a roupa de baixo é muito colorida e fica o tempo todo aparecendo sob a saia por causa da cor. Mas encaro como um problema no figurino. Nada mais. Para mim, constrangedor é quando a dança ainda não está tão madura para sustentar adversidades. É quando a calcinha vem acompanhada de mais um série de descasos e descuidos: figurino caindo pedras, maquiagem borrada, cabelo bagunçado, dançando fora da música e calcinha que apareceu. Aí não dá… Mas um de cada vez, sustentados por uma dança digna, por uma boa conduta da bailarina ou por uma personalidade forte, por mim está tudo bem! Se é a calcinha, cabelo ou as miçangas do figurino, não importa… todos têm o mesmo peso. Até porque não vejo diferença entre calcinha e biquíni. Não é adequado usar biquíni na cidade nem ficar mostrando numa apresentação de dança, mas se acontece por um acaso, não serei eu quem vai questionar a pessoa a respeito de sua moral. Muitas vezes vejo a calcinha ganhando um peso diferente dos outros problemas: moral e sexual. A bailarina pode ser é julgada desmazelada, provocadora, sem elegância e até acusada e denegrir a imagem da dança!! Tudo isso pode até ser verdade… mas pode não ser também. Pode ser uma exagero e uma grande bobagem. Uma calcinha sozinha não tem todo esse poder. Disso eu tenho certeza. Moral, está aí um bom assunto! Na sua opinião, o que agride ou afeta a moral? Mostrar uma peça de roupa íntima? ter um bojo pequeno no topo e fendas profundas? ou outras coisas? E as bailarinas que usam shorts debaixo do figurino? Com certeza estas estarão protegidas de mostrar a calcinha, mas isso significa que ela é mais digna do que a que não usa? Só o shorts a protege de não denegrir a imagem da nossa dança? (Será mesmo que existem pessoas que acreditam nisso???) O problema é realmente a calcinha? Bom, existem calcinhas e calcinhas… Mas o que realmente importa? já parou para pensar? Nesrine Bellydance ]]>
Standard post by carolnesrine on junho 8, 2014
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Uma Matrioshka e um novo olhar…
Certa vez, ganhei uma bonequinha Matrioshka de uma amiga que voltava da Rússia.
E minha surpresa foi que, ao abri-la, havia outra bonequinha menor dentro da primeira, e outra menor dentro da segunda e mais outra… no total eram seis bonequinhas diminuindo, umas dentro das outras, até se tornarem uma só.
Para mim foi como se na primeira, que é a maior de todas, coubessem várias outras mulheres, ou idades ou experiências dentro dela.
Pensei então que cada uma bonequinha poderia significar uma fase da vida de uma mesma mulher. A primeira e velhice, a segunda a idade madura… até a última que seria a criança.
Dizem que temos uma criança dentro de nós.
Então, pode ser que tenhamos também a adolescente, a mulher inexperiente, a mulher madura… a mulher velha seria apenas uma delas…
Enfim, olhando para uma conhecida de muitos anos que hoje desfruta de sua velhice, percebi que a mulher velha é apenas a que está na superfície. .. essa é a que vemos de cara, mas se olharmos novamente conseguimos ver que lá dentro habita também uma criança, uma jovem adolescente sonhadora, uma mulher recém casada…
Percebi que falar com uma senhora como se ela tivesse aquela idade durante toda a sua vida seria um erro. Seria apenas enxergar a primeira bonequinha e ignorar a existência de todas as outras.
Percebi também que é muito interessante quando reconheço na senhora a bonequinha que é igual a minha desse momento.
De repente tudo muda e aquela senhora é também da minha idade.
Desejos, conflitos, anseios, escolhas, frustrações… tudo que parecia tão distante agora se parece.
Foi como olhar e enxergar melhor, como se não fosse mais superficial.
O título de senhora hoje para mim é apenas um ato tradicional de educação. Quando olho, posso enxergar alguém assim como eu.
Posso pedir conselhos, mas também posso falar das coisas, da vida, do trabalho, confissões, trocar figurinhas…
E talvez, até brincar de me reconhecer nela, enxergar como eu fui ou como serei um dia.
Espero acumular muitas bonequinhas ainda. Guardá-las com todo cuidado. E, um dia, feliz, chegar e conhecer a última… bem grande…
Nesrine B.]]>
Imagem post by carolnesrine on junho 5, 2014
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Standard post by carolnesrine on maio 19, 2014
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O Valor da Inversão
Não é apenas o movimento mais elaborado que define a competência. Não é a ausência de repetição que resulta na dança surpreendente. Não é o valor do traje, nem a quantidade de cristais e strass que sinaliza a boa dançarina. Não é o abandono do simples que trará a sofisticação. Não é a articulação que produz a emoção. Não é a beleza que garante o sucesso. Não é o sucesso que dá a certeza de ter-se encontrado a realização. Às vezes, o simples é difícil, Ganha-se quando se perde, Menos é mais e a realização está até mesmo antes da conquista.
Nesrine Bellydance
Espanhol:
El valor de la inversión no es solamente la propuesta más elaborada que define la competencia. No es la ausencia de repetición que se traduce en danza increíble. No es el valor de los disfraces, no la cantidad de cristales y diamantes de imitación que señala el buen bailarín. No es el abandono de simple que traerá sofisticación. No es la articulación que produce emoción. No es la belleza que asegura el éxito. No es el éxito que seguro que le da haber conseguido el logro. A veces, simple es difícil, ganarás cuando pierdes, menos es más y el logro es incluso antes de la conquista.
Tradução cedida gentilmente por Samira Stella.
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Standard post by carolnesrine on maio 16, 2014
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A cigana que veio de longe
A tarde era linda e a estrada era longa. Em meio ao caminho a natureza era exuberante: árvores frondosas e campos floridos. Com passos largos, pés descalços, caminhava a longínqua cigana. O silêncio era imenso. O vento acariciava seu rosto enquanto roubava-lhe os lenços coloridos, brincando com suas saias, longas e esvoaçantes. Suas pulseiras quinquilhavam ao sol. A longínqua caminhava com seu olhar distante e sonhador. De quando, passava as mãos pelos cabelos pretos e longos, mostrando cansaço. A tarde já se ia, dando lugar ao cair da noite, que se ofuscava com os últimos raios de sol, mostrando assim a mais linda lua cheia. A lua dominava o escuro da noite serenada. O caminho lhe parecia estar proporcionando algo com fragmentos de amor, paz e muita alegria, apesar da distância. O vento trazia o perfume das flores do campo e da tão falada Dama da Noite. Quando mais tardou, ouviu-se ao longe violinos, bandolins e vozes cantando. Era o clã todo, iluminado e colorido, que para se purificarem, dançavam em volta de uma grande fogueira. A longínqua cigana foi se chegando. O cansaço a dominava. Sentou-se junto a um tronco de uma árvore e serviu-se do vinho das bruxas que retirou de um grande caldeirão, que aromatizava o ar. Seus olhos brilhavam, as labaredas aqueciam seu corpo e douravam seu rosto. Ali, sentada, a longínqua estava onde seu coração pulsava de alegria e sua alma dançava.
Dançava. Dançava. …
Haiat Madalene]]>Standard post by carolnesrine on maio 15, 2014
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Comemoração
2014 é o ano que comemoro 20 anos de dança do ventre. 20 anos para mim soam muitos, muitos anos…. Talvez por isso, só agora senti vontade de comemorar meu tempo de dança. E uma das formas que encontrei de dividir esse momento foi assim: escrevendo… Há vinte anos fiz minha primeira aula de dança do ventre, pelos motivos que já escrevi e publiquei n vezes e não vem ao caso agora… Naquela época, usávamos saias com forro de cetim, saias de cima e véus de organza cristal e a técnica era deixarmos nossos joelhos bem dobrados ao executarmos nossos movimentos. Arriscávamos comprar fitas cassete na Praça da Republica, uma praça aqui em São Paulo-SP, (arriscávamos porque ainda não tínhamos todo esse conhecimento de estilos musicais que temos hoje… nós dançávamos a música que nos soava mais bela…) e cintos de moedas dos comerciantes da região da 25 de março, atualmente ainda a rua dos sonhos de toda bailarina, também aqui em São Paulo. Cabelos cacheados, saias indianas para treinar nas aulas e muita, muita curiosidade pelos mistérios dessa dança. Nesses vinte anos, nunca deixei de ter contato com ela. Nunca consegui. E olha que me esforcei para isso… mas essa história também já foi muito contada e não vem ao caso. Enquanto me esforçava para tentar me envolver com outras atividades, meu envolvimento com a dança do ventre era natural e sem esforço… fluído e arrebatador como a água que permeia e preenche por completo todo lugar por onde ela passa. Meu primeiro traje de dança foi azul e preto com moedas no cinturão. Mas, foi com o segundo traje, esse preto e dourado, com franjas de aljofre (da moda na época!), que experimentei a primeira vez a doçura de ser querida pelo público. Os anos, semanas e dias foram passando… Conheci muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo! Vi muitas mudanças acontecerem na dança e em mim. Com o tempo, a técnica passou a pedir joelhos e braços mais alongados, surgiram novas referências de estudos, milhares de novas informações sobre danças folclóricas e música, muitas regras caindo por terra e novas regras se formando… e, para mim, a maior reviravolta: os novos shimmies não eram mais feitos com os quadris e sim com os joelhos!! Meus cabelos cresceram e, graças à tecnologia, ficaram lisos, saí da adolescência, meu corpo se modificou e me tornei uma mulher. Em todo esse tempo, aprendi milhares de lições de vida, milhares de lições de dança, conheci milhares de pessoas, milhares de metros de strass, tudo aos milhares… Se precisasse ser mais específica, elegeria os camarins, as salas de aula e os palcos como os meus principais lugares de aprendizado. Já faz um tempo que, no momento que vou entrar em algum desses três lugares, eu agradeço. Ah, milhares de crises também. Incontáveis. Foram muitas as vezes que eu fraquejei e quase desisti. Mas aí… sempre acontecia alguma coisa, alguma coisa sempre acontecia e olha eu lá de novo… Quando eu via, estava comprando um brincão, um colarzão e marcando uma nova apresentação. Foram muitas apresentações. Não consigo estimar quantas.. Durante todos esses anos, construí minha carreira. Não tive o grande presente de ser uma bailarina popular. Muitas pessoas não conhecem meu trabalho ou não sabem minha história ou do meu tempo. Às vezes me tratam como uma celebridade da dança do ventre (é bem engraçado porque chegam a achar que não sou um ser humano comum..), às vezes acham que sou uma bailarina que iniciou seus estudou recentemente e está incrivelmente despontando no mercado e também por alguém que não faz parte do mercado de dança do ventre no Brasil. Vou dizer que é bem curioso caminhar por todas essas experiências. Bem curioso! Mas tenho a grande dádiva de ter o respeito de meus colegas, do público que me segue e aprecia meu trabalho e a confiança de meus empregadores. Outro grande presente e de valor incalculável: toda minha bagagem e experiência que acumulei durante todos esses anos, durante todas as aulas, apresentações, muita estrada e muito chão pesam sobre minha cabeça como o peso de uma coroa. Um peso que me traz segurança, que me ensina a ser mais generosa, que me faz acreditar no meu feeling, que me faz enxergar por vários pontos de vista e que me ajuda a ter um trabalho maduro e dar importância para o que realmente a tem. A outra forma de comemorar essa data, a primeira delas foi escrevendo esse texto como mencionei no início, será agradecendo por esses vinte anos, todas as vezes que entrar para uma apresentação durante 2014. Ah, serão muitos agradecimentos. O bom é esse gostinho de que ainda tenho muito chão e estrada pela frente. Faço questão de nutri-lo. Como eu disse certa vez: “a dança do ventre é grandiosamente generosa…” Poderei seguir com ela até ficar bem velhinha, assim como caminhamos até hoje: uma respeitando a outra e cada uma dando seu melhor. Minha gratidão a todos que passaram por mim nesses vinte anos. Mesmo que tenha sido uma passagem rápida, foi muito importante. Agradeço a todos os palcos em que me apresentei. Agradeço a todas as minhas professoras e professores. Agradeço a todos os meu empregadores. Agradeço por todas as oportunidades. Agradeço à vida por esses vinte anos.
Agradeço à você por compartilhar esse momento comigo.Nesrine Bellydance
English:
Comemoration
2014 is the year when I celebrate twenty well-lived years of belly dancing. Only now, I feel the wish to celebrate it properly. One way that I am going to do it is sharing this moment writing this text. Twenty years ago, I had my first belly dancing class; but we will talk about this moment in another opportunity. That time, we have used satin lining skirts, semi-circular skirts and organza crystal veil and the technique was to fold the knees while doing our movements. We have taken chance buying cassette tapes at Republica Square in SP.I say that we have taken chance because we have not had the range of musical knowledge that we have today …we have danced the song that sounded better to us… We also have bought coin belts at 25 March Street Stores also in SP.Nowadays; it is still the dream street of all dancers. Curly hair, Indian skirt to practice during the classes and so, so much curiosity concerning dancing mysteries. During these twenty years, I have never let belly dance aside. Even if I really tried,I never could do it.I promise to talk more about this in another moment. While I had been struggling to deal with other activities, my belly dancing evolvement was smooth, natural,effortless, fluid and ravishing as water thatpermeates and fills everything where it goes. My first belly-dancing suit was blue and black; it had coins on the belt.However, I have experienced the sweet sensation of being loved by the audience when I wore my second dancing suit, which was black and gold, having beaded belly dancing fringes, very popular at the time!. Days, weeks and months have gone by. I have met many people; I really mean many people! I have seen lots of dancing changes and have had personal changes too. Currently thetechnique requireslonger lines ofknees and arms, new study references came up, tons of pieces of information about folkloric belly danceand music. Many rules fell down and new rules have been established and, for me, the biggest turnabout: the new shimmiesare made using knee and not hips anymore! My hair grewand, thanks to the technology, became straight. I am not a teenager anymore.My body has changed and I became a woman. During this time, I have experienced lots of different situations, I have learned lots of dancing lessons and have met lots of people, lots of strass stones, see, everything in great quantity… Being clearer, I would choose dressing rooms,classrooms and stages as my main learning places. It has been a while that I thank the opportunity whenI am about getting into one of these places. Ah, a thousand of crisis too. Uncountable ones. I almost gave up of belly dance many times. However, something always happened, something always happened and I drag me into it again then I kept doing everything.When I realized, I was buying big earrings, big necklace and booking another presentation. There were many presentations. I am not able to quantify them. During all these years, I have built my career. I have not received the gift of being a popular belly dancer yet. Many people do not know my work and do not know my history.Thus, sometimes they treat me as a belly-dancing celebrity. It is funny because they think that I am not a common human being. Sometimes, they think that I am a dancer that recently started and is having a huge successor I am a dancer that does not belong to Brazilian Belly-Dancing Market. It is so interesting to experience all these situations.So curious! Nevertheless, I have the great gift to have respect of my friends, of audience who follows me and enjoys my job and to have my employers’ trust. Another great valuable gift is my knowledge and experience that I acquired during all classes, presentations, during all those years. Many experiences weigh on my head as a crown. Weight, which brings me safety; teaches me to be more generous; makes me believe in my feeling, makes me understand different point of view, helps me to have a mature job and to give importance to what really has. Another way to celebrate this date is to thank for these twenty years every time before I start a presentation during the year of 2014. Ah, there will be many thankfulness. The best part is the feeling that I still have a long way from now on, and I reinforce this feeling every day. As I saidonce “belly dance is an incredible generous dance” … I am certain that I will keep dancing up to being an old woman, the same way that we have been doing till today: respecting each other and giving ourselves our best. My gratitude to all who went through my life during these twenty years.Even if it has been fast passage, it was so important. I am thankful for all stages that I have been to. I am thankful for all my teachers. I am thankful for all my employers. I am thankful for all opportunities that I have had. I am thankful for all to life throughout these twenty years.
Nesrine Bellydance
Traduzido por: Gra
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Mulher, Ouça seu coração, e depois diga o que ouviu numa roda de mulheres. Durante séculos nos deixamos confundir. Alimentamos sentimentos ruins, acreditamos em coisas que não sentíamos e, por tudo isso, nutrimos uma sensação constante de estarmos sob ameaça. A competição, inveja e insegurança são fruto disso. Mas é numa roda de mulheres que resgatamos nossas origens no feminino e nossa essência pessoal. É lá que nos identificamos umas com as outras e nos admiramos, pois, sentimos o quanto todas somos grandiosas e gratas pela vida. Então, tomadas por uma sensação de plenitude, percebemos que não precisamos mais de defesas. Permita-se o resgate. Entregue-se. O medo não nos pertence.
Nesrine Bellydance]]>