Archive for the poesia tag

Dia nublado

Standard post by carolnesrine on junho 3, 2014
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texto sol Amanhece um dia lindo e ensolarado, mas O brilho do sol é tão intenso que não conseguimos olhá-lo diretamente. Quando o céu se revela levemente nublado, e tudo parece não ter acordado tão feliz Conseguimos descobrir, lá em cima, o grande circulo iluminado. Nesrine Bellydance]]>

O Meu Movimento

Standard post by carolnesrine on junho 3, 2014
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físico 2 O meu movimento Meu movimento surge da inquietação que tenho sob o som… Sinto a percussão vibrando no meu peito, e na calmaria, sinto a força da minha respiração. Danço no meu ritmo por que é esse ritmo que me faz sentir que a vida está passando por mim. Reviso a estética dos movimentos para tentar prever o que o outro está enxergando. Para que a mensagem seja passada de maneira clara e compreensível. Mantenho meu corpo hábil e alinhado de forma que ele responda aos meus pedidos e alcance minhas idéias. Para que ele possa ser meu instrumento. Apenas isso. Disponho da sabedoria de usar as ferramentas que tenho, respeitando os meus limites que, com a dedicação, estão cada vez mais longe. Mas ainda existem.. Tenho o cuidado de me flexionar à necessidade do outro, prestar atenção no espaço, criar momentos que transportam, trazer ao ambiente o que falta e desfocar o que não deve ser visto. Em mim a dança é um dialeto e uma forma de bem estar. A beleza é o tom em que eu falo. Beleza pelo que é belo. No momento da dança, tudo passa por mim na velocidade do som. Num caos compreensível. Eu danço o que eu sinto, o que eu sou e o que eu quero dizer. E se me falta alguma coisa, por exemplo quando me deparo com algo além dos meus limites, eu o substituo e sigo em frente em busca da arte. Caminho sobre a estrada que me conduz à ela. Produzo arte. Sou fruto dela. Porém, o resultado final nem sempre está dentro do modelo de produto comercializável. Não tenho como objetivo focar minhas energias em construir algo altamente comercializável. Meu objetivo ainda é dançar o que eu acredito. Meu trabalho é fruto do que eu estudo e assimilo, do que eu sinto e do que eu percebo. A busca pela arte é uma força muito maior em mim do que a busca pela estética física como forma de aprimoramento da dança, por exemplo. E tenho a disposição de pagar o preço por isso. Além dessa busca, ainda sou tomada pelo princípio de ser mais humana comigo mesma, com as outras pessoas e com o ambiente. Então, isso se estende por mim em todos os aspectos: quando respeito e vivo cada faze da minha vida, cada fase do meu trabalho, cada mudança no meu físico. Me dedico a vivenciar minhas experiências de vida e deixá-las me preencher por completo, para que eu tenha assunto a dizer enquanto eu danço. Para representar a beleza, tenho outros recursos que não me impedem de ter oscilações de peso e silhueta. Não me impedem nem de envelhecer. Essa é apenas a minha verdade. Acredito que o impulso para mudanças, de algo em nossa dança ou carreira, deva partir do nosso interior e não do exterior sob forma de exigência ou pressão do mercado. Se alguma coisa não é verdade para você e você tem outras verdades, então talvez, não haja motivos para a mudança. Desde que você valide isso. Na dança do ventre, assim como em outras modalidades,a beleza estética é importante, mas a arte é fundamental. A pressão do mercado pode sugerir que seja muito importante para a bailarina seguir um modelo. Mas a decisão é pessoal, pois o próprio mercado pode rejeitá-la justamente por segui-lo. Pode ser que, um dia, eu sinta essa necessidade dentro de mim de buscar por outro corpo. Lapidá-lo. Mas enquanto isso não acontece, continuo andando pelo caminho que escolhi. Dignamente.

Nesrine Bellydance

Gostaria de contratar uma palestra/debate comigo sobre esse ou outros textos? Mande um e-mail para [email protected] e solicite informações! Palestra/debate disponível para grupos ou no formato de aulas individuais. É preciso cuidar do caminho que trilhamos não somente aprimorando a dança, mas também cuidando das nossas escolhas e desenvolvendo nosso senso crítico.

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Opção por essa vida

Standard post by carolnesrine on maio 22, 2014
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texto a verdade e a vida maio 2014

Opção por essa vida

Olhar com olhos bem abertos, Sentir com a pele e com o coração, Caminhar sobre os próprios pés… sem apoios Viver entregue à verdade. Aceitá-la sem angústias, sem fuga, sem culpas, Apenas a vida. Nesrine Bellydance]]>

Coragem!

Standard post by carolnesrine on maio 20, 2014
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Texto coragem

Coragem!

Coragem! siga em frente! É preciso sorrir, mudar, amar e ser feliz… É preciso mergulhar, enxergar e se aceitar. Mudar não é fácil, mas é preciso. Então, Coragem! Sinta, aceite seus sentimentos mais profundos e não tenha medo de errar… Por que temos tanto medo de errar e então seguimos um caminho que já sabemos que será um erro também? Curioso… Silencie, respire, ouça e acolha. Lembre-se que a verdade é relativa. Então procure a sua. A felicidade é relativa. Então procure também a SUA. Relaxe. Viva o presente. Esteja presente. E tenha coragem. Sempre. Talvez coragem seja um bom sinônimo para felicidade… Nesrine Bellydance]]>

A cigana que veio de longe – Haiat Madalene

Standard post by carolnesrine on maio 16, 2014
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Haiat 1

A cigana que veio de longe

A tarde era linda e a estrada era longa. Em meio ao caminho a natureza era exuberante: árvores frondosas e campos floridos. Com passos largos, pés descalços, caminhava a longínqua cigana. O silêncio era imenso. O vento acariciava seu rosto enquanto roubava-lhe os lenços coloridos, brincando com suas saias, longas e esvoaçantes. Suas pulseiras quinquilhavam ao sol. A longínqua caminhava com seu olhar distante e sonhador. De quando, passava as mãos pelos cabelos pretos e longos, mostrando cansaço. A tarde já se ia, dando lugar ao cair da noite, que se ofuscava com os últimos raios de sol, mostrando assim a mais linda lua cheia. A lua dominava o escuro da noite serenada. O caminho lhe parecia estar proporcionando algo com fragmentos de amor, paz e muita alegria, apesar da distância. O vento trazia o perfume das flores do campo e da tão falada Dama da Noite. Quando mais tardou, ouviu-se ao longe violinos, bandolins e vozes cantando. Era o clã todo, iluminado e colorido, que para se purificarem, dançavam em volta de uma grande fogueira. A longínqua cigana foi se chegando. O cansaço a dominava. Sentou-se junto a um tronco de uma árvore e serviu-se do vinho das bruxas que retirou de um grande caldeirão, que aromatizava o ar. Seus olhos brilhavam, as labaredas aqueciam seu corpo e douravam seu rosto. Ali, sentada, a longínqua estava onde seu coração pulsava de alegria e sua alma dançava.

Dançava. Dançava. …

Haiat Madalene]]>