Archive for the Reflexão tag

Viva as diferenças

Standard post by carolnesrine on julho 31, 2014
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10587915_772141432808682_1755088161_o Enquanto tentam a todo custo, com opressão, repreensão, chantagens e articulações, obrigar as pessoas a serem iguais aos padrões, que muitas vezes já sabemos ser um fracasso, a natureza faz questão de acolher as maiores diferenças possíveis numa mesma família. Cores, raças, formatos, tamanhos, estilos, gostos, texturas… Nos gabamos de nossa infinita inteligência e temos dificuldade de aprender com as sutilezas. Nesrine B.]]>

Coluna 20tefalar Revista Shimmie n.22

Standard post by carolnesrine on julho 30, 2014
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n. 22, coluna 20tefalar. 1406720218480Para ler essa matéria e outras acesse aqui e adquira sua revista! Bjs, Nesrine  ]]>

Decadência

Standard post by carolnesrine on julho 23, 2014
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PessoalDecadência Declínio, queda, pirambeira abaixo… Queda brusca ou declínio lento… só ele sabe! O destino… No lugar do convite, o pedido. Ao invés da plenitude, a tensão e dúvida. No lugar da fluência, o desejo, No lugar do olhar de admiração, o de pena… No lugar da coroa… o vazio… Já não é mais possível andar ereto e imponente, pois o costume ao peso da coroa agora resume-se em desequilíbrio, pela sua falta. Desorientado, debate-se. O corpo sofre. Nunca vi quem a desejasse É o sol sem brilho, O artista sem público, O mestre sem aluno, e a vida seguindo em frente sem a menor compaixão. Os prepotentes passam, olham e acham que jamais serão atingidos: “Pelos menos não dessa forma!” Os distraídos passam e acham que é um probleminha qualquer: “Vai passar! É uma fase!” Os otimista tentam aprender com ela: “Ela vai sobreviver e voltará ainda melhor” Os cínicos tentam fingir que nada está acontecendo: ” Oi? Como? Imagina, querida!” A tememos tanto que ainda sabemos pouco sobre ela. Então, prefiro pensar que não sabemos de nada. Talvez tudo, tudo, tudo não tenha passado de vaidade. Ah, a vaidade… Decido por aprender com ela. E, com respeito, passo por ela. Nesrine Bellydance]]>

Enquanto me convenciam a ir em outra direção…

Standard post by carolnesrine on julho 17, 2014
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Texto enquanto me convenciam a ir em outra direção... 3 Enquanto a maioria se esforçava para avançar e seguir em frente, os retardatários realizavam-se em me dizer o que eu tinha que fazer e como eu deveria ser para ir junto com eles. Ah como já me disseram essas coisas! Mas o que eu queria mesmo era ir fundo… Ainda quero. Nesrine B.]]>

Ainda não é possível…

Standard post by carolnesrine on julho 10, 2014
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IMG_1529 2 2 Ainda não é possível… Ainda não é possível a gargalhada alta que mostra todos os dentes. Ainda não é possível relaxar nem esquecer. Ainda não é possível abrir as asas e alçar o voo da plenitude, nem da dignidade. Enquanto houver uma mulher nesse mundo apedrejada, Pedras grandes, pequenas, invisíveis… Enquanto tantas ainda forem tratadas desumanamente, de maneira ignorante, indignamente ou brutalmente, Não será possível a plenitude nem o descanso. A cada pedra que voa no ar em sua direção, Todos os outros olhares femininos deixam de brilhar um pouquinho. Todas as outras perdem um pouquinho de sua paz. Retraem-se… Choram… Muitas vezes sem nem saber o porquê. Ainda não é possível relaxar. Nem deixar os cabelos balançar ao vento. Anda não é possível ser totalmente mulher. Quando o fazemos, até parece que estamos cometendo um erro. O que me afaga o coração é que sei que a cada passo que dou contra a “maré” aqui, nem sei se posso nomear tal fato antinatural com o nome de um dos milagres da natureza…, sei que faz acender um pontinho de luz por lá. Lá ou cá. Contra a crueldade e ignorância, a grande mágica da vida. A ligação. Poucas mágicas são tão verdadeiras. Mas o sofrimentos acontecido não some. E todas nós compartilhamos as cicatrizes. Ser o feminino é também carregar cicatrizes. Nesrine B.]]>


Texto Tradicional, performance, fusão, dança livre, terapia.. dança do ventre Tradicional, performance, fusão, dança livre, terapia.. dança do ventre O significado de cada um dos termos você já tem. Se não os tem os encontra facilmente descritos em muitos lugares. A grande questão é: você os aplica? A dança do ventre, em toda sua generosidade, nos dá espaço para criações, adaptações e diversos tipos de apresentações. É bela, feminina, receptiva, tem estética elaborada, é refinada, versátil… Isso nos estimula muito a criar e a aplicar. Cada criador tem seu universo e o externa a seu modo. O fato é que quando dizemos “dança do ventre” estamos nos apropriando de um conceito muito concreto e consistente. Essa dança tem endereço, bagagem, história, cultura e tudo mais. Porém, ela também é permissiva, permeável… Possibilita que a gente, através de seus recursos, diga e faça o que quisermos nos beneficiando das suas características e transformando o que gostaríamos de dizer num grande feito: belo, estético e atraente. Por isso, através dos recursos da dança do ventre, hoje, desenvolvem-se muitos outros trabalhos como corporais e emocionais, por exemplo. O que quero dizer é que por trás dessa dança, atualmente, desenvolvem-se trabalhos onde o foco é outro. Não o de passar a dança do ventre propriamente dita, mas o de transmitir outros objetivos. Atrai-se pela dança e transmite-se o que se quer. Existem vertentes da dança para beneficiar o físico, outras para ajudar o universo feminino a superar os males que os tempo acumulou, outros para sedução e assim por diante. Tudo com seu grande valor. A dança inclusive permite isso. Escolher essa dança como meio de veicular outros objetivos é quase que sucesso certo. Mas sucesso para quem? Para o tema que ela veicula certamente, mas e para a própria dança? Existe, para mim, uma divergência grave na informação. Quando essa forma de adaptação da dança não é dita e informada com clareza, as pessoas que as consome podem achar que estão se nutrindo de uma dança tradicional, mas não estão. Isso incentiva o crescimento de um mercado todo equivocado. As pessoas acham que aprenderam uma coisa, mas na verdade aprenderam outra ou apenas parcialmente. Podem ter sido muito beneficiadas com certeza, mas nem sempre do que pretendiam. Outros trabalhos, por sua vez, estabelecem nomes específicos e até o registram legalmente, para que esse equívoco não aconteça. Tenho muito orgulho disso! Todas as vezes que um profissional funde um trabalho à dança do ventre e o transmite com clareza, tenho ainda mais orgulho da nossa dança, por ver o quanto é versátil. E também me sinto respeitada, pois sei que não vai interferir erroneamente no meu trabalho, apenas positivamente. Novamente digo que, na minha opinião, a nossa dança do ventre permite apropriações e veiculações, mas então, em retribuição a essa característica tão positiva, devemos fazê-los com carinho, cuidado e respeito para não matarmos o que temos de mais precioso: a dança original. Já cometi inúmeros equívocos. Mas continuar a cometê-los faria de mim irresponsável. Posso cometer outros. Por isso a constante busca por conhecimento e informação. Tenho que ter a consciência de que estou dando meu melhor sempre. Imaginem: uma profissional irresponsável! O aprendizado está aí para isso: para que a gente possa crescer e melhorar. Sempre. Estude, treine, crie, invente, se beneficie, mas nomeie tudo corretamente. Se precisar, procure outros profissionais para ajudar. Duas cabeças sempre pensam melhor que uma. Cuidemos para o uso não virar abuso. Informar com responsabilidade. É o mínimo. É nossa obrigação. Nesrine Bellydance]]>

Experiência

Standard post by carolnesrine on junho 30, 2014
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Texto esperiências Experiência Às vezes acho que precisamos passar pela experiência de darmos valor ao que não tem importância, para depois descobrirmos o que realmente importa. É preciso comprar mil roupas, bolsas e sapatos para descobrirmos que não é exatamente o look que nos deixa mais bonitas. É preciso perder o controle das pessoas que amamos para descobrirmos que, na verdade, o controle é uma ilusão, nunca controlamos nada nem ninguém e a sua tentativa só as afasta. É preciso muito luxo para descobrirmos que a elegância precisa de pouco. Mil maquiagens para descobrirmos que o sorriso é o maior trunfo. É preciso chamar a atenção de muitas pessoas para descobrirmos que queremos a atenção apenas de uma pequenina e específica parte delas. É preciso mil palavras para explicar-se para pessoas cuja opinião não tem importância. Que foi preciso conquistar, conquistar e depois descobrir que as conquistas eram só para suprir a falta de confiança ou para alimentar o ego. E o que você realmente possui, já te pertencia desde o início. É preciso ter tudo, conseguir tudo, ir a todos os lugares, para descobrirmos que não precisamos de boa parte disso… ou até de quase nada… Apenas de ir trabalhar, um alguém para rezar, uma companhia, uma alegria, uma brisa e um lugar para voltar. Nesrine B.]]>