Dançar por Aziza Mor
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Coragem!
Coragem! siga em frente! É preciso sorrir, mudar, amar e ser feliz… É preciso mergulhar, enxergar e se aceitar. Mudar não é fácil, mas é preciso. Então, Coragem! Sinta, aceite seus sentimentos mais profundos e não tenha medo de errar… Por que temos tanto medo de errar e então seguimos um caminho que já sabemos que será um erro também? Curioso… Silencie, respire, ouça e acolha. Lembre-se que a verdade é relativa. Então procure a sua. A felicidade é relativa. Então procure também a SUA. Relaxe. Viva o presente. Esteja presente. E tenha coragem. Sempre. Talvez coragem seja um bom sinônimo para felicidade… Nesrine Bellydance]]>Imagem post by carolnesrine on maio 19, 2014
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Standard post by carolnesrine on maio 19, 2014
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O Valor da Inversão
Não é apenas o movimento mais elaborado que define a competência. Não é a ausência de repetição que resulta na dança surpreendente. Não é o valor do traje, nem a quantidade de cristais e strass que sinaliza a boa dançarina. Não é o abandono do simples que trará a sofisticação. Não é a articulação que produz a emoção. Não é a beleza que garante o sucesso. Não é o sucesso que dá a certeza de ter-se encontrado a realização. Às vezes, o simples é difícil, Ganha-se quando se perde, Menos é mais e a realização está até mesmo antes da conquista.
Nesrine Bellydance
Espanhol:
El valor de la inversión no es solamente la propuesta más elaborada que define la competencia. No es la ausencia de repetición que se traduce en danza increíble. No es el valor de los disfraces, no la cantidad de cristales y diamantes de imitación que señala el buen bailarín. No es el abandono de simple que traerá sofisticación. No es la articulación que produce emoción. No es la belleza que asegura el éxito. No es el éxito que seguro que le da haber conseguido el logro. A veces, simple es difícil, ganarás cuando pierdes, menos es más y el logro es incluso antes de la conquista.
Tradução cedida gentilmente por Samira Stella.
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Standard post by carolnesrine on maio 16, 2014
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A cigana que veio de longe
A tarde era linda e a estrada era longa. Em meio ao caminho a natureza era exuberante: árvores frondosas e campos floridos. Com passos largos, pés descalços, caminhava a longínqua cigana. O silêncio era imenso. O vento acariciava seu rosto enquanto roubava-lhe os lenços coloridos, brincando com suas saias, longas e esvoaçantes. Suas pulseiras quinquilhavam ao sol. A longínqua caminhava com seu olhar distante e sonhador. De quando, passava as mãos pelos cabelos pretos e longos, mostrando cansaço. A tarde já se ia, dando lugar ao cair da noite, que se ofuscava com os últimos raios de sol, mostrando assim a mais linda lua cheia. A lua dominava o escuro da noite serenada. O caminho lhe parecia estar proporcionando algo com fragmentos de amor, paz e muita alegria, apesar da distância. O vento trazia o perfume das flores do campo e da tão falada Dama da Noite. Quando mais tardou, ouviu-se ao longe violinos, bandolins e vozes cantando. Era o clã todo, iluminado e colorido, que para se purificarem, dançavam em volta de uma grande fogueira. A longínqua cigana foi se chegando. O cansaço a dominava. Sentou-se junto a um tronco de uma árvore e serviu-se do vinho das bruxas que retirou de um grande caldeirão, que aromatizava o ar. Seus olhos brilhavam, as labaredas aqueciam seu corpo e douravam seu rosto. Ali, sentada, a longínqua estava onde seu coração pulsava de alegria e sua alma dançava.
Dançava. Dançava. …
Haiat Madalene]]>Standard post by carolnesrine on maio 15, 2014
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Comemoração
2014 é o ano que comemoro 20 anos de dança do ventre. 20 anos para mim soam muitos, muitos anos…. Talvez por isso, só agora senti vontade de comemorar meu tempo de dança. E uma das formas que encontrei de dividir esse momento foi assim: escrevendo… Há vinte anos fiz minha primeira aula de dança do ventre, pelos motivos que já escrevi e publiquei n vezes e não vem ao caso agora… Naquela época, usávamos saias com forro de cetim, saias de cima e véus de organza cristal e a técnica era deixarmos nossos joelhos bem dobrados ao executarmos nossos movimentos. Arriscávamos comprar fitas cassete na Praça da Republica, uma praça aqui em São Paulo-SP, (arriscávamos porque ainda não tínhamos todo esse conhecimento de estilos musicais que temos hoje… nós dançávamos a música que nos soava mais bela…) e cintos de moedas dos comerciantes da região da 25 de março, atualmente ainda a rua dos sonhos de toda bailarina, também aqui em São Paulo. Cabelos cacheados, saias indianas para treinar nas aulas e muita, muita curiosidade pelos mistérios dessa dança. Nesses vinte anos, nunca deixei de ter contato com ela. Nunca consegui. E olha que me esforcei para isso… mas essa história também já foi muito contada e não vem ao caso. Enquanto me esforçava para tentar me envolver com outras atividades, meu envolvimento com a dança do ventre era natural e sem esforço… fluído e arrebatador como a água que permeia e preenche por completo todo lugar por onde ela passa. Meu primeiro traje de dança foi azul e preto com moedas no cinturão. Mas, foi com o segundo traje, esse preto e dourado, com franjas de aljofre (da moda na época!), que experimentei a primeira vez a doçura de ser querida pelo público. Os anos, semanas e dias foram passando… Conheci muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo! Vi muitas mudanças acontecerem na dança e em mim. Com o tempo, a técnica passou a pedir joelhos e braços mais alongados, surgiram novas referências de estudos, milhares de novas informações sobre danças folclóricas e música, muitas regras caindo por terra e novas regras se formando… e, para mim, a maior reviravolta: os novos shimmies não eram mais feitos com os quadris e sim com os joelhos!! Meus cabelos cresceram e, graças à tecnologia, ficaram lisos, saí da adolescência, meu corpo se modificou e me tornei uma mulher. Em todo esse tempo, aprendi milhares de lições de vida, milhares de lições de dança, conheci milhares de pessoas, milhares de metros de strass, tudo aos milhares… Se precisasse ser mais específica, elegeria os camarins, as salas de aula e os palcos como os meus principais lugares de aprendizado. Já faz um tempo que, no momento que vou entrar em algum desses três lugares, eu agradeço. Ah, milhares de crises também. Incontáveis. Foram muitas as vezes que eu fraquejei e quase desisti. Mas aí… sempre acontecia alguma coisa, alguma coisa sempre acontecia e olha eu lá de novo… Quando eu via, estava comprando um brincão, um colarzão e marcando uma nova apresentação. Foram muitas apresentações. Não consigo estimar quantas.. Durante todos esses anos, construí minha carreira. Não tive o grande presente de ser uma bailarina popular. Muitas pessoas não conhecem meu trabalho ou não sabem minha história ou do meu tempo. Às vezes me tratam como uma celebridade da dança do ventre (é bem engraçado porque chegam a achar que não sou um ser humano comum..), às vezes acham que sou uma bailarina que iniciou seus estudou recentemente e está incrivelmente despontando no mercado e também por alguém que não faz parte do mercado de dança do ventre no Brasil. Vou dizer que é bem curioso caminhar por todas essas experiências. Bem curioso! Mas tenho a grande dádiva de ter o respeito de meus colegas, do público que me segue e aprecia meu trabalho e a confiança de meus empregadores. Outro grande presente e de valor incalculável: toda minha bagagem e experiência que acumulei durante todos esses anos, durante todas as aulas, apresentações, muita estrada e muito chão pesam sobre minha cabeça como o peso de uma coroa. Um peso que me traz segurança, que me ensina a ser mais generosa, que me faz acreditar no meu feeling, que me faz enxergar por vários pontos de vista e que me ajuda a ter um trabalho maduro e dar importância para o que realmente a tem. A outra forma de comemorar essa data, a primeira delas foi escrevendo esse texto como mencionei no início, será agradecendo por esses vinte anos, todas as vezes que entrar para uma apresentação durante 2014. Ah, serão muitos agradecimentos. O bom é esse gostinho de que ainda tenho muito chão e estrada pela frente. Faço questão de nutri-lo. Como eu disse certa vez: “a dança do ventre é grandiosamente generosa…” Poderei seguir com ela até ficar bem velhinha, assim como caminhamos até hoje: uma respeitando a outra e cada uma dando seu melhor. Minha gratidão a todos que passaram por mim nesses vinte anos. Mesmo que tenha sido uma passagem rápida, foi muito importante. Agradeço a todos os palcos em que me apresentei. Agradeço a todas as minhas professoras e professores. Agradeço a todos os meu empregadores. Agradeço por todas as oportunidades. Agradeço à vida por esses vinte anos.
Agradeço à você por compartilhar esse momento comigo.Nesrine Bellydance
English:
Comemoration
2014 is the year when I celebrate twenty well-lived years of belly dancing. Only now, I feel the wish to celebrate it properly. One way that I am going to do it is sharing this moment writing this text. Twenty years ago, I had my first belly dancing class; but we will talk about this moment in another opportunity. That time, we have used satin lining skirts, semi-circular skirts and organza crystal veil and the technique was to fold the knees while doing our movements. We have taken chance buying cassette tapes at Republica Square in SP.I say that we have taken chance because we have not had the range of musical knowledge that we have today …we have danced the song that sounded better to us… We also have bought coin belts at 25 March Street Stores also in SP.Nowadays; it is still the dream street of all dancers. Curly hair, Indian skirt to practice during the classes and so, so much curiosity concerning dancing mysteries. During these twenty years, I have never let belly dance aside. Even if I really tried,I never could do it.I promise to talk more about this in another moment. While I had been struggling to deal with other activities, my belly dancing evolvement was smooth, natural,effortless, fluid and ravishing as water thatpermeates and fills everything where it goes. My first belly-dancing suit was blue and black; it had coins on the belt.However, I have experienced the sweet sensation of being loved by the audience when I wore my second dancing suit, which was black and gold, having beaded belly dancing fringes, very popular at the time!. Days, weeks and months have gone by. I have met many people; I really mean many people! I have seen lots of dancing changes and have had personal changes too. Currently thetechnique requireslonger lines ofknees and arms, new study references came up, tons of pieces of information about folkloric belly danceand music. Many rules fell down and new rules have been established and, for me, the biggest turnabout: the new shimmiesare made using knee and not hips anymore! My hair grewand, thanks to the technology, became straight. I am not a teenager anymore.My body has changed and I became a woman. During this time, I have experienced lots of different situations, I have learned lots of dancing lessons and have met lots of people, lots of strass stones, see, everything in great quantity… Being clearer, I would choose dressing rooms,classrooms and stages as my main learning places. It has been a while that I thank the opportunity whenI am about getting into one of these places. Ah, a thousand of crisis too. Uncountable ones. I almost gave up of belly dance many times. However, something always happened, something always happened and I drag me into it again then I kept doing everything.When I realized, I was buying big earrings, big necklace and booking another presentation. There were many presentations. I am not able to quantify them. During all these years, I have built my career. I have not received the gift of being a popular belly dancer yet. Many people do not know my work and do not know my history.Thus, sometimes they treat me as a belly-dancing celebrity. It is funny because they think that I am not a common human being. Sometimes, they think that I am a dancer that recently started and is having a huge successor I am a dancer that does not belong to Brazilian Belly-Dancing Market. It is so interesting to experience all these situations.So curious! Nevertheless, I have the great gift to have respect of my friends, of audience who follows me and enjoys my job and to have my employers’ trust. Another great valuable gift is my knowledge and experience that I acquired during all classes, presentations, during all those years. Many experiences weigh on my head as a crown. Weight, which brings me safety; teaches me to be more generous; makes me believe in my feeling, makes me understand different point of view, helps me to have a mature job and to give importance to what really has. Another way to celebrate this date is to thank for these twenty years every time before I start a presentation during the year of 2014. Ah, there will be many thankfulness. The best part is the feeling that I still have a long way from now on, and I reinforce this feeling every day. As I saidonce “belly dance is an incredible generous dance” … I am certain that I will keep dancing up to being an old woman, the same way that we have been doing till today: respecting each other and giving ourselves our best. My gratitude to all who went through my life during these twenty years.Even if it has been fast passage, it was so important. I am thankful for all stages that I have been to. I am thankful for all my teachers. I am thankful for all my employers. I am thankful for all opportunities that I have had. I am thankful for all to life throughout these twenty years.
Nesrine Bellydance
Traduzido por: Gra
]]>Standard post by carolnesrine on maio 13, 2014
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Por que fazer Dança do Ventre?
Seja lá qual for o motivo, faça!
Já foram listados inúmeros benefícios que essa dança traz, mas o melhor de todos é que ela trará para você aquilo que você precisa.
Algumas pessoas começam a fazer dança do ventre por hobby, outras por terem interesse pela cultura árabe, porque precisam de exercícios físicos, outras porque viram na novela e assim por diante.
Não importa o motivo inicial. Ela fará bem.
Vou falar sobre essa dança especificamente, pois é a que conheço a fundo.
É estranho falar, mas paradoxalmente a dança do ventre transita entre uma técnica muito sofisticada e uma liberdade intensa.
Liberdade tamanha que não exige nenhum pré-requisito para praticá-la. Você só precisa se dispor.
Não é preciso começar numa idade certa, não é preciso ter muito tempo, não é preciso um tipo físico específico. Podemos adaptá-la às limitações físicas, estéticas e intelectuais de cada um e ainda encontramos escolas e professores de vários estilos,com os quais um deles, com certeza, você se identificará.
Talvez por isso, quando uma pessoa faz a primeira aula, ela volta na segunda e não para mais.
Pode haver algumas pausas, mudanças na vida, mas sempre retorna.
Claro que não é uma regra, mas a experiência nos mostra que se trata da maioria.
A aula é dada de maneira técnica, mas esses movimentos são um convite a um mergulho interior.
Aos poucos, o corpo vai sendo aceito, a consciência corporal aumenta, aumenta também a consciência do seu espaço o do espaço do outro. Muda-se o olhar, o toque, o respeito pelo corpo, o contato dos pés com o chão, a maneira de alinhar a coluna.
Quem vivia curvada, agora está mais alta. Quem não gostava da própria imagem agora começa a desconfiar que gosta do que vê.
Inicia-se um processo de desconfiar se todas as crenças, que nos impõem, são realmente verdade.
A cada aula uma descoberta. Sem pressa, sem pressão.
Ouvindo músicas alegres, aproveitando o bem estar que a liberação de serotonina nos proporciona ao fazer exercícios, rindo dos próprios erros, desafiando os próprios limites.
O fim da aula chega e fica o gostinho de quero mais para a próxima.
Passam-se semanas, meses e anos….
Não sabemos como nem porque, mas sabemos que somos melhores do que éramos ontem.
Faça dança do ventre. Não importa o motivo. Ela fará bem.
Nesrine Bellydance English: Why to take belly dancing classes? It does not matter the reason, just take it! It has been listed uncountable benefits brought by this kind of dance; however, the best of all benefits is that it is going to bring you whatever you need. Some people start taking belly dancing classes as a hobby, other people do it because of Arabic culture interest, because of physical exerciseneeds, others than the last start taking classes because they have seen on soap opera and so on. The initial reason to take it does not matter. This practice is going to bring good results for you. Down here, I am going to talk more specifically about this type of dancing, which I have a deep expertise. It is weird to think about, but paradoxically, belly dance considers since sophisticated technique to an intense freedom. Such freedom does not require any prerequisites to practice it.You only need to be committed to it. You do not need to start in a specific age, do not need to have much time, do not need a specific body type.We can adapt this dance to any physical or esthetical limitation, toany intellectual disability and you can still find schools and teachers that practice different styles of belly dance, thus among them I am sure that you will find somewhere or someone that you will be definitely able to identify yourself with. Maybe due to the reasons above, when a person does her/his first class, she/he comes back for the second class then will never stop it. Pauses and life changes may happen, however the person always return to the classes. Of course, the explanation above is not a rule, but my experience shows me that it happens with the most part of the students. The class is the technical part, but the movements are invitations to a deep dive into yourself. Slowly, body has been accepted, body awareness increases, and awareness about your spaceand other people space also increases.Touch, body respect, and the feet contacton the floor, the way to align your back change. Who was always bowed, now has an elongated body. Who did not like the own image, now starts changing your beliefs. A process to distrust in common beliefs starts. Each class is a discovery. No hurry, no pressure. Listening to happy songs, enjoying the welfare of serotonins’ releases during the exercises, laughing on own mistakes, challenging the own limits. The end of class comes and you still want to have a little bit more, this motivates you for the next class. Weeks, months, years go by. We do not know how or even why, but we know that we feel better today than yesterday. Take belly-dancing classes. It does not matter the reason.It will be wonderful. Nesrine Bellydance Traduzido por: Gra]]>Imagem post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Standard post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Expressão e técnica. A dualidade.
Sabemos que expressão e técnica são dois quesitos importantes que compõem uma apresentação de dança do ventre.Mas, até onde elas realmente importam? Uma é mais importante que a outra?
Cabe aqui grandes reflexões… Então, aí vai uma delas.
Assistir a uma dança que gostamos é realmente uma experiência incrível. Nos causa grandes emoções.
Já assistiu a uma apresentação cuja expressão era intensa, mas havia apenas uma pobre técnica e adorou mesmo assim? Eu já.
E a uma dança puramente técnica e seus olhos brilharam? Também já.
Discutir isso é como discutir o sexo dos anjos…rsrsrsrs…
A dança vem como um instrumento da arte e a arte é feita para nos atingir.
Não necessariamente de maneira positiva.
Ela nos atinge de acordo com nossa bagagem, nossas questões e nosso conteúdo.
O problema é quando ela não atinge. Tudo é tão fraco que não comunica, não expressa, não acontece.
Essa seria a não arte. O equivoco. A ausência da dança.
A técnica e a expressão da dança do ventre são infinitamente discutidas e discutíveis, difícil chegar a um consenso. Difícil avaliar e definir uma ou algumas possibilidades corretas apenas.
Na técnica, por exemplo, temos como referência grandes bailarinas antigas, mas as bailarinas referência da atualidade fazem tantas coisas diferentes… até onde podemos mudar? Até onde? Até onde a mudança é estilo e a partir de onde ela se torna desvio, excesso, erro?
Já ouviu alguém categoricamente dizer que alguma coisa é proibida, que não pode ser feita e anos depois ver grandes bailarinas adotarem a tal coisa e ela dar certo?
São exemplos da flexibilidade da técnica. E não estamos falando de preguiça! Falta de estudo! Vejam que só citei exemplos grandiosos.
E na expressão que temos o contato com universo cultural da dança (países árabes), o universo cultural no local onde ela vai ser apresentada (no nosso caso o Brasil) e o universo interior da bailarina (o conteúdo). Tudo, tudo num turbilhão dentro da mesma pessoa.
O que é certo expressar? Como expressar?
Como boa estudiosa, tenho também como inspiração grades bailarinas egípcias atuais. Já experimentou mostrá-las a uma aluna no início do aprendizado?
A maioria costuma não gostar… na verdade a maioria fica chocada!E me perguntam com um certo medo: é isso que vou aprender?
A expressão, que comentam em outros países faltar a nós bailarinas brasileiras, não é compreendida pelo nosso público aqui no Brasil. Costumam achar exagerado! Estranho! Drama demais! Em outros lugares é o mínimo esperado.
Esse é um exemplo de dança, considerada de referência, e que não funcionam aqui para o nosso público não ligado à dança.
Já reparou que ao longo dos nossos estudos mudamos o quanto gostamos das coisas?
Já fez aula com algum acessório que não gostava e ele acabou se tornando um de seus favoritos? E música? E algum passo?
Quantas mudanças! Quanto movimento!
A arte nos muda e muda tudo ao nosso redor.
Talvez essa dualidade deva existir para nos deixar inquietas. Em movimento. Dançando.
A arte nos muda e muda tudo ao nosso redor.
Quantas mudanças! Quanto movimento!
Já reparou que ao longo dos nossos estudos mudamos o quanto gostamos das coisas?
Já fez aula com algum acessório que não gostava e ele acabou se tornando um de seus favoritos? E música? E algum passo?
Talvez as dúvidas devam existir para nos deixar inquietas. Em movimento. Dançando.
Nesrine Bellydance
English: Expression and Technique. Duality.We know that expression and technique are two important requirements in a belly dancing presentation. However, how important are they? Is one more important than the other?
Therefore, at this point, it is meaningful to consider some thoughts about… Then, let us start the first one.
To watch a belly dancing presentation that we liked is really an amazing experience. It brings us emotions. Have you ever watched a presentation, which had an intense expression, but poor technique and loved it anyway? Yeap!I have.How about watching an extremely technical presentation and having stars on your eyes? I already have. To discuss about it is the same to discuss about how many angels can stand on the head of a pin … lol …
Belly dance is an art instrument. Art exists to influence us, not necessarily in a good way.It influences us according to our personal baggage, our doubts and our personal experiences.The problem is when it does not influence us.Every presentation aspect is so weak, with no communication, with no expression and then magic does not happen. Thus, this would not be art, but a mistake,absence of dance.
Belly dancing technique and expression are infinitely discussed and discussable. It is hard to have a consensus. It is hard to evaluate and to define one or more correct possibilities.
Regarding technique, we have as reference former dancers, but current dancers do so many different things … How far can we go? How far? How far changing is synonym of style and beyond where is it a deviation, excess,mistake?
Have you ever listened somebody categorically saying that something is forbidden and cannot be done, and after some years important dancers are doing exactly the same with a great success? They are examples of technical flexibility. We are not talking about laziness! Lack of study! See, just some examples.
Concerning dancing expression, we can be in contact with the cultural dancing universe (Arabian countries), with the local cultural universe where the dance will be presented (this case, Brazil) and with the dancer personal universe (the content). Everything, every detail done by and considered by the same person.
What is the right thing to express? How to express?
As a good scholar, I have as inspiration current important Egyptian dancers. Have you ever tried to show them to beginning students? The most part of them use do not like these references … in fact, they get impressed, choked! Thus, they ask me in a fearful way: “Is this what I am going to learn?”
Foreigners say that Brazilian dancers do not have dancing expression, however Brazilian audience does not understand what kind of expression is this. Our audience uses to think it exaggerated! Weird! Too much drama! Meanwhile, in other countries this dancing expression is the least expected. Therefore, this consideration is one example about how reference can be different from one country to the other regarding audience.
Have you ever realized how our opinion has changed about things that we used to like during the years? Have you ever taken class with an accessory that you did not like, but at the end, you changed your mind? How about a song? How about a dancing step? So many changes!
Art changes our mind and everything around us. Maybe this duality must exist to let us uncomfortable; moving; dancing.
Nesrine Bellydance
Traduzido por: Gra Texto publicado na Central Dança Do Ventre em 2013. Acesse o link para ler o artigo e oo vídeos ilustrativos. www.centraldancadoventre.cStandard post by carolnesrine on maio 1, 2014
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Inspire-se Assista ao pôr do sol. Ou ao nascer. Ou apenas pare e olhe para ele. Pode ser para o horizonte também. Se conseguir… Espreguice-se. Sorria. E, se puder, gargalhe bem alto. Não espere por motivos. Feche os olhos e repare os aromas. Sente com a coluna ereta. Ouça suas músicas favoritas. Quanto mais músicas melhor. Faça sua comida preferida e sinta-se salivando antes de saboreá-la. Depois, permita-se experimentar novos sabores. Permita-se. Dance escondido. Como quiser. Deixe que seu corpo te leve e não se importe com mais nada. Assista a um DVD de show. Sente-se na sua cadeira favorita. Diga sem parar todos os seus sonhos em voz alta. Cochile um pouquinho. Ame. Preste atenção em sua respiração. Pode ser também em uma parte do seu corpo. Apenas pare e preste atenção. Beba um copo d´água. Leia um bom livro. Um bom livro é aquele que você gosta. Pode ser uma revista. Ou um site. Fique com você mesma. E depois, entregue-se para quem ou o quê você gosta. Entregue-se. Fale com pessoas que te façam sentir-se bem. Assista a um bom filme. O bom filme também é aquele que você gosta. Agradeça. Do fundo do coração. Depois ouça. Ouça o que vem para você. Ouça as suas ideias. Faça. Acolha suas derrotas e sucessos. Reflita. Veja imagens que te agradam. Várias delas. Aplique você aquela última peça de bordado que faltava ou que caiu. Caminhe descalço. Esteja presente. Viva o presente. Nesrine Bellydance]]>